Vendedor de seguros é preso por morte de vizinha; exame de DNA em cabelo encontrado na mão da vítima indicou o suspeito
12/06/2025
(Foto: Reprodução) Andressa Vargas de Carvalho, de 29 anos, foi encontrada morta em casa, no bairro Tribobó, em 2012. Fabrício Valverde dos Santos, de 39, que era amigo do marido de Andressa, foi preso pelo crime. Homem foi preso por suspeita de matar vizinha em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, em 2012
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A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Maricá (DHNSG) prendeu temporariamente um vendedor de seguros de 39 anos, suspeito de assassinar a vizinha, uma professora de 28 anos, em 2012, em Tribobó, São Gonçalo, na Região Metropolitana do RJ.
Segundo as investigações, em fevereiro de 2012, Andressa Vargas de Carvalho foi encontrada morta pelo marido na casa onde eles moravam.
De acordo com a Polícia Civil, Andressa tinha marcas de perfurações pelo corpo e estrangulamento. A vítima foi achada com um tufo de cabelo na mão, indicando luta corporal com o agressor.
Após 13 anos, o exame de DNA comparou o material coletado na cena do crime com o de Fabrício Valverde dos Santos — o suspeito preso — e indicou que ele esteve na casa.
Ainda de acordo com a polícia, no cômodo onde Andressa foi achada já sem vida havia uma tesoura e um ferro de passar roupas, cujo fio estava enrolado no pescoço da vítima. Os policiais também acharam gotas de sangue dentro da casa.
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Andressa Vargas de Carvalho
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Fabrício é amigo do marido da vítima. Os dois foram criados juntos.
Além do DNA, outras circunstâncias, não detalhadas pela polícia, indicaram que ele cometeu o crime, segundo a polícia.
Após o assassinato, o vendedor de seguros se mudou para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Com o resultado do DNA, o delegado Pedro Henrique Coutinho, adjunto da DHNSG, representou pela prisão temporária do homem.
Na terça-feira (10), a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, expediu um mandado de prisão contra Fabrício. Ele foi encontrado no bairro Parque Barão do Amapá, em Duque de Caxias, a 60 quilômetros do local do crime.
Os investigadores da DHNSG ainda tentam entender a motivação do crime e se há outros envolvidos.
